Reunião na ACA discute união dos estados do Norte para fortalecer a economia da Região

A falta de união entre os estados da Região Norte foi assunto discutido ontem na reunião da Associação Comercial do Amazonas (ACA), presidida por Ismael Bicharra, com empresários e representantes de entidades de classes do segmento comercial, industrial e agrário do Pará. A reunião contou com a participação do vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Américo Esteves, presidente da Federação de Agricultura e Pecuária (Faea), Muni Lourenço Jr, superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira, presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Pará (Faciapa), Olavo Rogério das Neves, que liderou a comitiva paraense.

Representantes da indústria, comércio e agricultura devem organizar agenda para fortalecer economia da Amazônia

Representantes da indústria, comércio e agricultura devem organizar agenda para fortalecer economia da Amazônia

A iniciativa visa fortalecer as relações institucionais do Norte, contemplando agendas periódicas para tratar dos segmentos produtivos e das ações governamentais na Região com objetivo de construir uma Amazônia integrada, na qual as representações políticas e empresariais possam defender interesses comuns e trabalhar em parceria. “Estamos fora da rota das grandes capitais econômicas do país, principalmente pela distância geográfica e pela logística dificultosa dos Estados do Norte. Para nos tornar mais atrativos e fortes é necessário o alinhamento das ações que priorizam nosso desenvolvimento econômico. A proposta sugerida e acatada na reunião foi da criação de agenda para estreitar as relações institucionais da indústria, comércio e agricultura. Nestes encontros poderemos intensificar os debates de estratégias viáveis que tragam crescimento aos estados nortistas, bem como elevem a qualidade de vida da população”, disse o vice-presidente da FIEAM, Américo Esteves. Segundo Olavo Rogério das Neves, muitas oportunidades de negócios e de fomento para o desenvolvimento dos estados do Norte já foram desperdiçadas pela falta de compreensão entre os dirigentes governamentais e institucionais. “A Região Nordeste é um exemplo para nós e sua articulação foi evidente ao brigar por cinco sedes para receber os jogos da Copa do Mundo de 2014. Eles não le varam as cinco vagas, mas quatro sedes, Fortaleza, Salvador, Recife e Natal, cidades que estão tendo a oportunidade de melhorar suas infraestruturas para atender este grande evento”, exemplificou Olavo.

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