A busca por alternativas
15 DE ABRIL DE 2014
O progresso não é estático, está sempre se transformando, renovando. Devemos nos preparar para os acontecimentos, para as mudanças políticas, para as diversas variáveis que se apresentam no dia a dia. A Federação das Indústrias do Amazonas (FIEAM), com essa constante preocupação, reestruturou por meio do coordenador geral das Coordenadorias Operacionais, vice-presidente da FIEAM, Nelson Azevedo dos Santos, a Coordenadoria de Política Econômica e Desenvolvimento Industrial (CPDI). Foi escolhido coordenador o engenheiro mecânico com especialização em Engenharia Econômica, Raimundo Lopes Filho, que também é professor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e um dos destacados consultores que atende empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM).
Compõem a equipe profissionais que atuam em diversas áreas nos setores privado e público. Na primeira reunião foi aprovado o desenvolvimento de três assuntos que reputo como primordiais para a discussão dos rumos a serem seguidos, após a prorrogação do modelo Zona Franca de Manaus.
O primeiro trabalho, sob a responsabilidade do próprio Lopes, tratará de analisar os reflexos da Política Econômica Federal no ambiente de negócios do Estado do Amazonas e no PIM. O segundo, sob a coordenação de Marcus Evangelista, presidente do Conselho Regional de Economia do Amazonas, identificará os principais entraves ao desenvolvimento industrial do Estado do Amazonas e do PIM.
O terceiro, coordenado por Appio Tolentino, secretário executivo adjunto de Políticas Setoriais da Seplan, ampliará a discussão de novos segmentos econômicos que possam ser elementos de atração de investimentos para diversificar o setor industrial do Estado do Amazonas e do PIM.
Constam também da programação da Coordenadoria palestras de especialistas e gestores da política econômica e desenvolvimento industrial, para servir de embasamento nas discussões dos temas aprovados que, depois de elaboradas as propostas de ações, serão submetidas à direção maior da FIEAM para os devidos encaminhamentos. Não restam dúvidas de que entre as conclusões que serão apresentadas, constará a deficiente infraestrutura que tem sido e continua sendo um dos principais obstáculos do Estado do Amazonas e do PIM para ganhar mais espaço na economia do país e no mercado internacional.
A integração física da região nos proporcionaria custos mais baixos na importação de insumos e na exportação de produtos regionais e fabricados no PIM, para todo o país bem como para o mercado externo. A integração física da Amazônia é um sonho acalentado há muito tempo e tem espaço nas agendas dos governantes dos estados da Amazônia.
Estudos já foram realizados, como o projeto “Norte Competitivo”, financiado pelo Proamazônia (ação vinculada à CNI) já disponibilizado ao Governo Federal, para sugerir investimentos em vias de acesso para o abastecimento e escoamento de mercadorias. Vamos, pois, apresentar mais alternativas aos futuros governantes.